Cor e a construção cultural

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.111850

Palavras-chave:

Psicologia da cor, redes sociais, símbolos nacionais, política nacional.

Resumo

Historicamente, a cor sempre teve um papel de significação ideológica. Logo, cabe neste momento em que manifestações partidárias urgem nas ruas – normalmente em conclames pelas redes sociais – um estudo sobre sua representação. 

A proposta é, portanto estudar a origem e a psicodinâmica das cores; a cor como representação ideológica; as cores usadas como símbolos de patriotismo ou totalitarismo. Além disso, analisar a construção de um discurso sociocultural através da cor, refletindo também sobre como o azul-verde-amarelo se tornou uma conjunção camaleônica representante da cada manifestação política.

Como observação final refletir, a quem pertence as cores da bandeira nacional, se é que elas têm dono.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Glória Itabirano Gomide, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Brasil.
    Publicitária, doutora em Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Referências

CANTARINO, Geraldo. Uma ilha chamada Brasil: o paraíso irlandês no passado brasileiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.

CHEVALIER, Jean e GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos: mitos, sonhos, costumes, gestos, formas, figuras, cores, números. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1990.

COLE, Alison. Cor: o guia visual essencial à arte da cor, desde a pintura na Renascença até os meios modernos atuais. Singapore: Painettu Singaporessa, 1994.

EINSENSTEIN, Sergei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.

FOLHA DE SÃO PAULO. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/01/1402805-uso-do-amarelo-se-inspirou-em-atos-das-filipinas.shtml, consulta feita no dia 18/10/2015, às 20h21.

GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores. São Paulo: Annablume, 2000.

HOUAISS, Antônio. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001.

BUARQUE DE HOLANDA. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1987.

HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Barcelona: Editora Garamond, 2012.

KOTSCHO, Ricardo. Explode um novo Brasil: diário da campanha das diretas. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.

Manual nacional de campanha: muda Brasil! Tancredo já. 1984

PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1982.

WILLIAMS, Raymond. Cultura. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.

Downloads

Publicado

2016-07-07

Edição

Seção

Dossiê