Hegemonia e estereótipo no discurso da TV Revolta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.112104

Palavras-chave:

Estereótipos, cultura, política e discursos.

Resumo

O artigo trabalha cinco postagens da TV Revolta, página com grande expressividade no Facebook, realizadas entre os dias 16 e 20 de outubro de 2015, momento em que foram refletidas manifestações sociais ancoradas em ideais conservadores. A partir da problematização dos embates existentes entre as culturas dominante e popular no Brasil, pretende-se analisar o conteúdo e o discurso da página relacionando-os ao pensamento hegemônico, a partir de cinco eixos temáticos. Para orientar a análise se propõe: 1 – a crítica à mulher; 2 – a apropriação dos símbolos nacionais; 3 – a criminalidade; 4 – a ridicularização da pobreza e 5 – a cultura da ralé. Dessa forma, procura-se sondar as relações entre esses discursos e estereótipos comuns que designam a cultura popular. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Ercio Sena, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
    Possui graduação em História, Relações Públicas, Jornalismo e mestrado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, (2001). Doutor em Letras pela PUC Minas, atualmente é Chefe do Departamento de Comunicação Social, Coordenador do Colegiado de Coordenação Diática e professor adjunto nesta universidade. Tem experiência na área de comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, sociedade e processos de midiatização; política de comunicação; comunicação e gestão pública; comunicação e educação; reestruturação produtiva, comunicação e mobilização social.
  • Juliana Gusman, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
    Graduanda em Comunicação Social pela PUC Minas. Bolsista de Iniciação Científica pelo Probic/Fapemig. Participa do grupo de pesquisa Mídia e Narrativa da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas. 

Referências

BOSSI, E. “Entre a opinião e o estereótipo”. Revista Novos Estudos, CEBRAP, São Paulo

n. 32, p. 111-118, mar 1992.

FOLHA DE S. PAULO. Operação Lava-Jato. Disponível em: <http://arte.folha.uol.com.br/poder/operacao-lava-jato/> Acesso em: 18 jan. 2016.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HALL, S. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

LIPPMANN, W. Public opinion. Nova York: Free Press, 1922.

MARTINS, R.; TRUFFI, R. A Artilharia Política no Facebook. Carta Capital, São Paulo, 28 mai. 2014. Reportagem de Capa, p. 25.

MUSSALIN, F.; FONSECA-SILVA, C. Fórmulas Discursivas. Ana Raquel Motta; Luciana Salgado (org).São Paulo: Contexto. 2011.

ROSSI, M. Brasil entra na discussão mundial sobre a legalização do uso de drogas. El País, 20 ago. 2015. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/08/19/politica/1440017854_649230.html> Acesso em: 18 jan. 2016.

SOUZA, J. A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

TELLES. H. Grupo Opinião Pública. Disponível em: , 2015.

TV REVOLTA. Facebook. Disponível em:

WILLIAMS, R. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

Downloads

Publicado

2016-07-07

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Hegemonia e estereótipo no discurso da TV Revolta. RuMoRes, [S. l.], v. 10, n. 19, p. 25–41, 2016. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.112104. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/112104.. Acesso em: 19 abr. 2024.