Agora somos imagens

fotografia e a hibridização entre humanos e telas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.147041

Palavras-chave:

Fotografia, redes sociais, subjetividade

Resumo

A permeabilidade social da fotografia vem sendo propulsionada pelas câmeras conectadas nas dinâmicas das redes, evidenciando um fenômeno contemporâneo baseado em uma intensa sinergia entre imagem, tecnologia e subjetividade. Para subsidiar o debate sobre esse cenário, este artigo pretende desenvolver uma triangulação teórica entre Vilém Flusser, Bruno Latour e Régis Debray, propondo estabelecer caminhos interpretativos para o atual universo de produção e circulação da fotografia que, se entendida como tecnoimagem, também representa um ponto de apoio para pensarmos o papel da tecnologia como mediadora de identidades e relações sociais.

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Biografia do Autor

  • Wagner Souza e Silva, Universidade de São Paulo

    Professor do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da
    Universidade de São Paulo (ECA/USP).

  • Carolina Vilaverde Ruta Lopes, Universidade de São Paulo

    Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Escola de Comunicações e Artes da
    Universidade de São Paulo (ECA/USP).

Referências

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Publicado

2019-06-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Agora somos imagens: fotografia e a hibridização entre humanos e telas. RuMoRes, [S. l.], v. 13, n. 25, p. 220–235, 2019. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.147041. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/147041.. Acesso em: 19 mar. 2024.