A crítica e o novo

o semblante melancólico em Alucinação, de Belchior

Autores

  • Cláudio Rodrigues Coração Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.155036

Palavras-chave:

Crítica, melancolia, Alucinação, Belchior, temporalidade

Resumo

O modo de encarar a nostalgia e o antagonismo projetado pelos artistas envolvidos no tropicalismo parecem ser as premissas principais em torno do álbum Alucinação (1976), do cantor e compositor Belchior. A articulação temática e estética do disco imprime, além disso, uma espécie de reflexão crítica interna sobre os movimentos contraculturais na música popular brasileira dos anos 1970. Pretendemos, a partir disso, identificar aspectos de uma certa melancolia nessa produção, por meio dos aportes teóricos sobre a crítica cultural.

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Biografia do Autor

  • Cláudio Rodrigues Coração, Universidade Federal de Ouro Preto

    Professor adjunto do curso de jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Doutor em Comunicação: Meios e Processos Audiovisuais pela ECA/USP. Mestre em Comunicação pela Unesp.

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Publicado

2019-06-13

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

A crítica e o novo: o semblante melancólico em Alucinação, de Belchior. RuMoRes, [S. l.], v. 13, n. 25, p. 32–49, 2019. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2019.155036. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/155036.. Acesso em: 19 mar. 2024.