Montagem, realismo e antropofagia: Eisenstein e Bazin em Canibal Holocausto (1980)

Autores

  • Felipe M. Guerra Universidade Anhembi Morumbi (UAM).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51191

Palavras-chave:

Canibal Holocausto, análise fílmica, teorias da montagem, Sergei Eisenstein, André Bazin.

Resumo

Este artigo analisa o filme italiano Canibal Holocausto (Cannibal Holocaust), dirigido por Ruggero Deodato em 1980, comparando a linguagem utilizada pela obra com as teorias cinematográficas do russo Sergei Eisenstein e do francês André Bazin. Em períodos e em países diferentes, os dois teóricos
discorreram, entre outros aspectos, sobre a montagem cinematográfica. Suas posições são opostas: enquanto nos ensaios de Bazin o que interessava eram as formas de reprodução da realidade, como o plano-sequência, Eisenstein via o filme como um discurso articulado construído a partir da edição das imagens. Assim, um defendia planos longos e profundidade de campo; outro, a criação através da montagem. O objetivo do presente trabalho é demonstrar que características das teorias de Bazin e de Eisenstein, mesmo opostas, podem ser observadas no filme de Deodato, por causa da sua mistura, original à época, de ficção com “falso documentário”.

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Biografia do Autor

  • Felipe M. Guerra, Universidade Anhembi Morumbi (UAM).
    Mestrando em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Atualmente desenvolve a pesquisa O diabo também é brasileiro - A figura do demônio no cinema nacional, orientada por Rogério Ferraraz.

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Publicado

2010-06-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Montagem, realismo e antropofagia: Eisenstein e Bazin em Canibal Holocausto (1980). RuMoRes, [S. l.], v. 4, n. 7, 2010. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51191. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/51191.. Acesso em: 26 abr. 2024.