Glauber e o barroco: cinema da resistência e contraconquista

Autores

  • Pedro Vaz Perez Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2012.55285

Palavras-chave:

Glauber Rocha, cinema, barroco, colonização, modernismo brasileiro.

Resumo

À luz da proposta de um barroco americano de contraconquista, sugerida por Lezama Lima, o presente estudo busca identificar a expressão desse barroco no filme Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha. Tendo em vista as relações dialéticas da colonização portuguesa no Brasil e seus resquícios, bem como a reincidência de mitos culturais em diferentes momentos históricos, este artigo buscará compreender como o cineasta inscreve uma visão de mundo, realizando um possível cinema de contraconquista. Por fim, será realizada uma aproximação entre Glauber e os modernistas brasileiros, que, ao revisitarem o acervo barroco colonial, identificaram gestos de tensão com relação aos modelos artísticos miméticos europeus. Longe de uma interpretação histórica e anacrônica do acervo, buscaram fazer uso do que viram para seu próprio projeto artístico.

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Biografia do Autor

  • Pedro Vaz Perez, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG)
    Jornalista e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Bolsista da Fapemig.

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Publicado

2012-12-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Glauber e o barroco: cinema da resistência e contraconquista. RuMoRes, [S. l.], v. 6, n. 12, p. 253–271, 2012. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2012.55285. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/55285.. Acesso em: 24 abr. 2024.