O tabu da censura: análise de uma campanha para que você Não se engane sobre a classificação indicativa

Autores

  • Ivan Paganotti Universidade de São Paulo (USP).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2012.55297

Palavras-chave:

Comunicação, liberdade de expressão, censura, classificação indicativa, propaganda.

Resumo

Enquanto o Supremo Tribunal Federal não decide sobre a constitucionalidade dos fundamentos legais que permitem a cobrança de multas e outras punições contra as empresas que desrespeitam a classificação indicativa, o Ministério da Justiça promoveu a campanha publicitária Não se engane, para defender esse controle prévio audiovisual. Este artigo avalia a estratégia adotada por essa campanha, baseada na pressuposta mimetização por parte das crianças de comportamentos violentos, sensuais ou abusivos presentes na mídia. Com isso, é possível refletir sobre a disputa entre diferentes instâncias (audiência, mídia, judiciário, executivo, ONGs) que concorrem para definir o sentido de práticas comunicativas adequadas.

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Biografia do Autor

  • Ivan Paganotti, Universidade de São Paulo (USP).
    Doutorando em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com bolsa Capes, sob orientação da Profa. Dra. Mayra Rodrigues Gomes. É membro do Núcleo de Pesquisas em Comunicação e Censura (NPCC-USP) e do grupo de estudos Midiato/ECA-USP.

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Publicado

2012-12-02

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

O tabu da censura: análise de uma campanha para que você Não se engane sobre a classificação indicativa. RuMoRes, [S. l.], v. 6, n. 12, p. 124–145, 2012. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2012.55297. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/55297.. Acesso em: 25 abr. 2024.