Estética e informação em um vídeo de violência policial na periferia

Autores

  • Felipe da Silva Polydoro Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.112551

Palavras-chave:

Vídeo amador, política das imagens, análise da imagem.

Resumo

Neste artigo, analisamos detidamente um vídeo amador que documenta um episódio de violência policial em uma favela carioca, um entre tantos exemplos de registros amadores contemporâneos a revelar casos de abusos policiais nas periferias brasileiras. Este tem como traço singular o fato de que a vítima é o próprio cinegrafista. Nesta análise, tomamos como base um modo de observação exposto por Didi-Huberman (2012), que interliga aspectos documentais e estéticos na análise de imagens captadas em condições extremas, numa aproximação que enfatiza seu estatuto de acontecimento.

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Biografia do Autor

  • Felipe da Silva Polydoro, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).
    Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). felipepolydoro@gmail.com.

Referências

CAPRIGLIONE, Laura. “Os mecanismos midiáticos que livram a cara dos crimes das polícias militares do Brasil”. In: KEHL, Maria Rita; DUNKER, Christian; et al. Bala perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação. São Paulo: Boitempo, 2015.

CHION, Michel. Audiovisão: som e imagem no cinema. Lisboa: Texto e Grafia, 2008.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Lisboa: KKYM, 2012.

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Publicado

2016-07-07

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Estética e informação em um vídeo de violência policial na periferia. RuMoRes, [S. l.], v. 10, n. 19, p. 91–105, 2016. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.112551. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/112551.. Acesso em: 28 mar. 2024.