Bottle rack: a ausência da Coca-Cola nas obras de Marcel Duchamp
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.134237Palavras-chave:
Bottle rack, Coca-Cola, Marcel DuchampResumo
Este artigo resulta de pesquisa iniciada em 2015, a qual tem como objeto as reapropriações artísticas e midiáticas da marca Coca-Cola, bem como a expansão de suas cargas simbólicas. Neste caso, discutimos o Bottle rack de Marcel Duchamp. Para as análises, dialogamos com Paz, Cabanne, Fabbrini, Cage, entre outros, e realizamos um experimento denominado Coca-Cola’s bottle rack. Conclui-se que Coca-Cola’s bottle rack nos fez refletir acerca da linha narrativa que se cria com essa composição. A ideia é a de um objeto de arte e sua própria negação em diálogo com o espectador, que “complementa” a obra com sua percepção e seu repertório, seja este oriundo ou não da sociedade de massas, da indústria cultural ou da sociedade do espetáculo.
Downloads
Referências
CABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Perspectiva, 2012.
CAGE, J. De segunda a um ano: novas conferências e escritos de John Cage. Rio de Janeiro: Cobogó, 2013.
DANIELS, D. Duchamp und die anderen: der Modellfall einer künstlerischen Wirkungsgeschichte in der Moderne. Köln: DuMont-Taschenbücher, 1992.
DUCHAMP, M. Ready-made. In: Marcel Duchamp dans les collections. Paris: Centro Georges Pompidou, 2001. Disponível em <https://goo.gl/yc6LuWl>. Acesso em 20 jul. 2016.
______. Arte para todos, arte para poucos. Revista Usina, [S.l.], n. 21, ago. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/S1aUFk>. Acesso em: 20 jul. 2016.
FABBRINI, R. N. Arte relacional e regime estético: a cultura da atividade dos anos 1990. Revista Científica/FAP, Curitiba, v. 5, p. 11-24, jan./jun., 2010. Disponível em: <https://goo.gl/nvQHMH>. Acesso em: 20 jul. 2016.
FUNCKE, B. Not objects so much as images: a response to Graham Harman’s “Greenberg, Duchamp, and the next avant-garde”. Speculations: A Journal of Speculative Realism, New York, v. 5, p. 275-285, 2014. Disponível em: <https://goo.gl/QAhEvr>. Acesso em: 20 jul. 2016.
KATTENBERG, P. The value of Warhol. In: KLAMER, A. (Ed.). The value of culture: on the relationship between Economics and Arts. Amsterdam: Amsterdam University Press, 1996. p. 205-213.
MINK, J. Marcel Duchamp 1887-1968: A arte como contra-arte. Lisboa: Taschen, 1996.
PARCERISAS, P. Duchamp en España: las claves ocultas de sus estancias en Cadaqués. Barcelona: Siruela, 2009.
PAZ, O. Marcel Duchamp ou O castelo da Pureza. São Paulo: Perspectiva, 1977.
______. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva, 2012.
PELED, Y. Ready made: inclusão ruidosa. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES DE ARTES PLÁSTICAS DINÂMICAS EPISTEMOLÓGICAS EM ARTES VISUAIS, 16., set. 2007, Florianópolis. Anais do Encontro Nacional da ANPAP. Santa Maria: ANPAP, 2007. p. 1724-1733. Disponível em: <https://goo.gl/YHmQpp>. Acesso em: 20 jul. 2016.
ROUSSEL, R. Comment j’ai écrit certains de mes livres. 1935. Disponível em: <https://goo.gl/M8VmnQ>. Acesso em: 20 jul. 2016.
SCHAMBERG, M.; FREYTAG-LORINGHOVEN, E. God. 1917. 1 fotografia. Disponível em: <https://goo.gl/RkKB9m>. Acesso em: 20 jul. 2016.
STAFFORD, A. Making sense of Marcel Duchamp. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/omFS6b>. Acesso em: 20 jul. 2016.
TAYLOR, S. W. Apropos of readymades. Art and Artists, London, v. 1, n. 4, p. 46-47, jul. 1966. Special Number.
THE BLIND MAN. New York, 1917, n. 2. Disponível em: <https://goo.gl/NCqda6>. Acesso em: 20 jul. 2016.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaro a total e irrestrita cessão de direitos autorais sobre o texto enviado para publicação na Rumores – Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias. Entendo que o conteúdo do artigo é de minha inteira responsabilidade, inclusive cabendo a mim a apresentação de permissão para uso de imagens, ilustrações, tabelas, gráficos de terceiros que, porventura, venham a integrá-lo.