Anotações sobre a modernidade líquida em Once Upon a Time
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.134324Palavras-chave:
Televisão, séries, EUA, Once upon a time, modernidade líquidaResumo
Este trabalho discute o seriado televisivo Once Upon a Time, da rede de televisão estadunidense ABC, que realiza uma releitura contemporânea dos contos de fadas. Sugere-se que aspectos da modernidade líquida descritos pelo sociólogo Zygmunt Bauman – como fluidez, fragmentação, incerteza e volatilidade – afetam e ajudam a moldar peças audiovisuais de sucesso, como a série em questão. Consideramos que, em Once Upon a Time, esses aspectos se expressam por meio de duas estratégias principais: a divisão do mundo diegético em mundos paralelos e a reinvenção de personagens de narrativas tradicionais. A partir dessas estratégias, a série traça o caminho da sua protagonista, Emma Swan, que busca dar sentido à existência num mundo atravessado por imaginários construídos pelos produtos midiáticos e também por noções instáveis de identidade, história e passado.
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