Um estudo sobre a satisfação sexual de pessoas portadoras de lesão medular
Palavras-chave:
Sexualidade, Lesão Medular, ReabilitaçãoResumo
Este trabalho teve como objetivo buscar maiores conhecimentos a respeito da satisfação sexual das pessoas portadoras de lesão medular, cujos resultados poderão contribuir para a atuação profissional na reabilitação sexual. Sendo considerada um problema de saúde coletiva, a lesão medular requer esforços quanto a prevenção e cuidados de reabilitação. Indivíduos portadores de lesão medular podem apresentar distúrbios motores, sensitivos, autonômicos e na esfera emocional, em maior ou menor grau e, assim, a sexualidade, o ato sexual e a função sexual podem sofrer modificações variando a intensidade conforme o caso. Para estudar o assunto, foi realizada uma pesquisa de campo com pessoas portadoras de lesão medular que fazem ou fizeram programa de reabilitação na Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, apresentando os seguintes resultados no tocante à satisfação sexual: 60% relataram estar sexualmente satisfeitas; 25% não souberam opinar e 15% declararam insatisfação. A maioria dos “satisfeitos” já passou pelo processo de reabilitação, enquanto, dentre os “insatisfeitos” e os que “não souberam opinar”, a maioria encontra-se em tempo médio de reabilitação (cerca de 1 ano). Foi possível concluir que, assim como a reabilitação física, a reabilitação sexual também é um processo que se compõe de várias fases, podendo conduzir a uma efetiva readaptação sexual, de acordo com a elaboração e a transposição dessas fases.
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Referências
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