Relações entre bem-estar subjetivo e mobilidade e independência funcional por função de grupo de faixas etárias e de gêneros em idosos

Autores

  • Giovana Sposito Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
  • Maria José D’Elboux Diogo Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
  • Fernanda Aparecida Cintra Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
  • Anita Liberalesso Neri Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação
  • Maria Elena Guariento Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas
  • Maria da Luz Rosário de Sousa Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v17i3a103339

Palavras-chave:

Idoso, Atividades Cotidianas, Qualidade de Vida

Resumo

Este estudo teve como objetivo investigar as associações de bemestar subjetivo, a independência nas atividades cotidianas e as medidas de mobilidade e flexibilidade de membros inferiores em idosos em acompanhamento ambulatorial, em relação a grupos etários e de gêneros. Foram avaliados 125 idosos de ambos os gêneros com idade igual ou superior a 60 anos. Os instrumentos utilizados foram: Medida da Independência Funcional (MIF) para avaliar as atividades cotidianas, Short Physical Performance Battery (SPPB) para o desempenho físico, Bem-estar Subjetivo (BES) para satisfação com a vida. Os resultados revelaram que mulheres têm pior desempenho físico e menor independência funcional do que os homens. Os idosos mais velhos tiveram pior pontuação no desempenho físico e são mais dependentes nas atividades de vida diária que os idosos mais jovens. Entretanto eles são mais satisfeitos com vida do que os demais. Os resultados sugerem que indivíduos mais velhos e mulheres têm maior limitação funcional. Entretanto os idosos mais velhos apresentam maior satisfação com a vida.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Samson MM, Meeuwsen IB, Crowe A, Dessens JA, Duursma SA, Verhaar HJ.Relationships between physical performance measures, age, height and body weight in healthy adults. Age Ageing. 2000;29(3):235-42.

Ostchega Y, Harris TB, Hirsch R, Parsons VL, Kington R, Katzoff M. Reability and prevalence of physical performance examination assessing mobility and balance in older persons in the US: data from the Third National Health and Nutrition Examination Survey. J Am Geriatr Soc. 2000;48(9):1136-41.

Ramos LR. Fatores determinantes do envelhecimento saudável em idosos residentes em centro urbano: Projeto Epidoso, São Paulo. Cad Saúde Pública. 2003;19(3):793-98.

Ricci NA, Kubota MT, Cordeiro RC. Concordância de observações sobre a capacidade funcional de idosos em assistência domiciliar. Rev Saúde Pública. 2005;39(4):655-62.

Barbosa AR, Souza JMP, Lebrão ML, Laurenti R, Marucci MFN. Diferenças em limitações funcionais de idosos brasileiros de acordo com idade e sexo: dados da pesquisa SABE. Cad Saúde Pública. 2005;21(4):1177-85.

Rabelo DF, Neri AL. Recursos psicológicos e ajustamento pessoal frente à incapacidade funcional na velhice. Psicologia em Estudo. 2005;10(3):403-12.

Diener E.Subjective well-being. Psychol Bull. 1984;95(3):542-75.

Liberaslesso A. Bienestar subjetivo en la vida adulta y en la vejez: hacia una psicologia positiva en America Latina. Rev Latinoam de Psicol. 2002;34(1/2):55-74.

Diogo MJDE. Satisfação global com a vida e determinados domínios entre idosos com amputação de membros inferiores. Rev Panam Salud Publ. 2003;13(6):395-99.

Wyller TB, Holmen J, Laake P, Laake K. Correlates of subjective well-being in stroke patients. Stroke. 1998;29(2):363-7.

Diener E, Suh ME. Subjective well-being and age: an international analysis. In: Schaie KW, Lawton MP. Annual Review of Gerontology and Geriatrics. New York: Springer; 1998. p. 304-24.

Chang M, Kim H, Shigematsu R, Nho H, Nishijima T, Tanaka K. Functional fitness may be related to life satisfaction in older Japanese adults. Int J Aging Hum Dev. 2001;53(1):35-49.

Guralnik JM, Simonsick EM, Ferrucci L, Glynn RJ, Berkman LF, Blazer DG, et al. A short physical performance battery assessing lower extremity function: association with self-reported disability and prediction of mortality and nursing home admission. J Gerontol. 1994;49(2):M85-94.

Riberto M, Miyazaki MH, Jorge Filho D, Sakamoto H, Battistella LR. Reprodutibilidade da versão brasileira da Medida de Independência Funcional. Acta Fisiatr. 2001;8(1):45-52. Doi: https://doi.org/10.5935/0104-7795.20010002

Hatcher JM. A step by step approach to using the SAS system for factor analysis and structural equation modeling. Cary: SAS Institute; 1994.

Atkinson HH, Cesari M, Kritchevsky SB, Penninx BW, Fried LP, Guralnik JM, et al. Predictors of combined cognitive and physical decline. J Am Geriatr Soc. 2005;53(7):1197-202.

Camargos MCS, Perpétuo IHO, Machado CJ. Expectativa de vida com incapacidade funcional em idosos em São Paulo, Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2005;17(5/6):379-86.

Parahyba MI, Veras R, Melzer D. Incapacidade funcional entre as mulheres idosas no Brasil. Rev Saúde Pública. 2005;39(3):383-91.

Peláez M, Palloni A, Albala JC, Ham-Chande R, Hennis A, Lebrão ML, et al. Survey on aging, health and wellbeing. Washington DC: Pan American Health Organization. 2000.

Marucci MFN, Barbosa AR. Estado nutricional e capacidade física de idosos residentes no município de São Paulo. In: Lebrão ML, Duarte YAO. O projeto SABE no Município de São Paulo: uma abordagem inicial. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2003. p. 95-117.

Spirduso WW. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole; 2004.

Zwicker CD. The elderly patient at risk. J Infus Nurs. 2003;26(3):137-43.

Lawton MP. Environment and other determinants of well-being in older people. Gerontologist. 1983;23(4):349-57.

Neri AL. Qualidade de vida a velhice e atendimento domiciliário. In: Duarte YAO, Diogo MJDE. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2000. p.33-47.

Wade DT. Measurement in neurological rehabilitation. Oxford University; 1992.

Richard E, Gohm L, Gohm C. Age an sex differences in subjective well-being across cultures. In: Diener E, Suh EM. Culture and subjective well-being. Cambridge: MIT; 2003. p. 291-317.

Neri AL. Qualidade de vida na velhice: enfoque multidisciplinar. Campinas: Alínea; 2007.

Wagnild G. Resilience and successful aging. Comparison among low and high income older adults. J Gerontol Nurs. 2003;29(12):42-9.

Wink P, Dillon M. Religiousness, spirituality, and psychosocial functioning in late adulthood: findings from a longitudinal study. Psychol Aging. 2003;18(4):916-24.

Wills TA. Modes and families of coping an analysis of social comparision in the structure of other cognitive and behavioral mechanisms. In: Buunk BP, Gibbsons F. (eds.). Helath, coping, and well-being: perspective from social comparison theory. Mahwal: Laurence Erlbawm; 1997. p. 167-94.

Bunk BP, Gibbsons FX, Reis-Bergan M. Social comparision in health and illess: a historical overview. In: Buunk BP, Gibbsons FX. Helath, coping, and wellbeig: perspective from social comparison theory. Mahwal: Laurence Erlbawm; 1997. p. 1-23.

Publicado

2010-09-09

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Sposito G, Diogo MJD, Cintra FA, Neri AL, Guariento ME, Sousa M da LR de. Relações entre bem-estar subjetivo e mobilidade e independência funcional por função de grupo de faixas etárias e de gêneros em idosos. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de setembro de 2010 [citado 18º de abril de 2024];17(3):103-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103339