Polinização da aboboreira

Autores

  • E. Amaral E.S.A.L. Queiroz
  • J. Mitidieri E.S.A.L. Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0071-12761966000100012

Resumo

Os autores planejaram um experimento com a finalidade de esclarecer vários problemas ligados com a polinização da aboboreira. Para êsse fim, foi organizada uma cultura com a variedade Brasileira. O campo constou de 48 covas, cada qual com uma planta, distanciadas de 2m. As plantas foram conduzidas em caramanchões de 1m de altura, separados por corredores de 3 m. Cada caramanchão abrangeu 4 plantas. Com a finalidade de se estudar a polinização na ausência de insetos, três caramanchões foram cobertos com telas de "nylon". Os resultados das pesquisas, foram os seguintes: 1.° - A proporção de flôres femininas e masculinas abertas no mesmo dia foi de 1:17,7. 2.° - A abertura das flôres se dá em plena madrugada. 3.° - As abelhas Irapuás (Trigona (Trigona) ruficrus Latr.) e as Apis mellifera L. constituiram os principais insetos polinizadores da aboboreira. 4.° - Não foi constatado o fenômeno partenocárpico na aboboreira. 5.° - As concentrações médias dos sólidos do néctar das flôres de abóbora, em dois dias, de medições com o refratômetro de campo Huet foram, respectivamente, de 39,7% e 40,6%. 6.° - Foi constatado que na ausência de insetos não houve frutificação. Os frutos provenientes de flôres polinizadas pelos insetos alcançaram um rápido desenvolvimento, estando em condições de serem consumidos como aboborinhas, após o quarto dia de formação.

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Publicado

1965-12-31

Edição

Seção

naodefinida

Como Citar

Polinização da aboboreira . (1965). Anais Da Escola Superior De Agricultura Luiz De Queiroz, 23, 121-128. https://doi.org/10.1590/S0071-12761966000100012