Nutrição mineral de seringueira IV. Toxicidade de Boro em Hevea brasiliensis

Autores

  • H.P. Haag USP; E.S.A. Luiz de Queiroz
  • N. Bueno Centro Nacional de Pesquisa da Seringueira e Dendê
  • I.J.M. Viegas Centro Nacional de Pesquisa da Seringueira e Dendê
  • J.P. Pereira Centro Nacional de Pesquisa da Seringueira e Dendê

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0071-12761986000100011

Resumo

Com freqüência observa-se no Brasil nas áreas de seringueira sintomas visuais de deficiência de boro, quer na fase de formação das mudas em crescimento em viveiro, quer no jardim clonal e mesmo nos primeiros anos de desenvolvimento das plantas definitivas. Foi também constatado que estas deficiências estão associadas com adubação de N, P, K, Mg. Este fato levou os autores a determinar a resposta a plantulas de seringueira a níveis crescentes de boro no substrato (0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 ppm de B). Plantulas do clone Tjir 1 foram cultivadas em vasos contendo como substrato silica moida, acrescida de solução completa com os níveis de boro acima indicadas. Nove dias após o ensaio dos tratamentos o efeito do boro se fez notar. As plantas cresceram com menor intensidade e apareceram sintomas nas folhas, lembrando a carência de potássio. Houve queda acentuada de folhas. As concentrações de boro eram muito altas nas folhas variando entre 316 e 1300 ppm. No caule e nas raizes as concentrações eram menores de 21 a 85 ppm. Os autores concluem que a seringueira é muito sensível a toxicidade de boro, devendo ser dada uma atenção especial com este micronutriente nas plantações.

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Publicado

1986-01-01

Edição

Seção

nao definida

Como Citar

Nutrição mineral de seringueira IV. Toxicidade de Boro em Hevea brasiliensis . (1986). Anais Da Escola Superior De Agricultura Luiz De Queiroz, 43(1), 219-229. https://doi.org/10.1590/S0071-12761986000100011