O Baobá na paisagem africana: singularidades de uma conjugação entre natural e artificial

Autores

  • Maurício Waldman Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.v0iespp223-235

Palavras-chave:

Baobá, Espaço tradicional africano, Imaginário tradicional africano, Alterações antropogênicas, Cultura.

Resumo

A organização do espaço tradicional tem recebido pouca atenção da geografia, consideração que para a África, é particularmente verdadeira. O objetivo deste texto é discutir este tema a partir da árvore que autenticamente é um símbolo do continente: o Baobá. Uma ponderação essencial é que em África, a conceituação clássica de espaço faz pouco sentido em face de inferências culturais específicas de naturalidade e artificialidade. Baseadas num enfoque que valoriza a singularidade do continente estão novas formas de percepção e entendimento do espaço. Na África tradicional, os Baobás constituem um marcador social, indissociável da comunidade aldeã e dos seus dinamismos. Ademais, os Baobás, ao atuarem como fixos, são passíveis de representações que reatualizam o seu papel, mantendo-o como um ícone que anima as novas gerações de africanos e de afro-descendentes no resgate e afirmação de sua identidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Maurício Waldman, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.
    Doutor em Geografia Humana pela FFLCH-USP e Pós-Doutorando do Depto. de Geografia do Instituto de Geociências, UNICAMP. É colaborador do CEA-USP, conselheiro do Centro Cultural Africano de São Paulo e responsável pela coluna Cartografia de África, do Geocarto - Website de Geografia e Cartografia.

Downloads

Publicado

2012-08-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O Baobá na paisagem africana: singularidades de uma conjugação entre natural e artificial. África, [S. l.], n. esp, p. 223–235, 2012. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0iespp223-235. Disponível em: https://revistas.usp.br/africa/article/view/102638.. Acesso em: 19 mar. 2024.