Discursos ecologistas e um processo de licenciamento ambiental na região da Baía de Guanabara
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i18p200-229Palavras-chave:
Discursos ecologistas, Conflitos ambientais, Martínez Alier, Comperj, Baía de GuanabaraResumo
Neste artigo propomos refletir sobre algumas das principais expressões de defesa ambiental manifestadas por atores sociais participantes de um conflito ambiental. Para tal, analisamos os conflitos ocorridos em função do conturbado processo de licenciamento ambiental do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no ano de 2007, sob a ótica de seus diferentes atores e discursos em disputa. Analiticamente, esses atores e discursos são associados às três principais matrizes de ecologismo, segundo classificação elaborada por Martinez Alier (2007), as quais são: o culto à vida silvestre, o evangelho da ecoeficiência e o ecologismo dos pobres. Metodologicamente, o trabalho é resultado do acompanhamento etnográfico do processo de licenciamento ambiental, e os desdobramentos no campo ambiental da região. Como principal resultado do trabalho, está a compreensão dos jogos de aliança, aproximação e afastamento entre os argumentos e discursos ecologistas, demonstrando que tais discursos não devem ser observados como essências fixas e imutáveis.
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