José Bonifácio, Shakespeare e os gregos: a língua do Brasil e a imagem nacional

Autores

  • Valdei Lopes de Araujo Universidade Federal de Ouro Preto; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i4p83-92

Palavras-chave:

nação, Independência, literatura, modernidade

Resumo

Neste artigo são analisadas as relações entre política e poesia no Brasil da primeira metade do século XIX. Argumenta-se que as reflexões de Bonifácio sobre a tarefa do poeta e do tradutor são sintomas do esgotamento de um conjunto de valores clássicos que orientaram sua geração. Em 1825, Bonifácio percebeu a necessidade da produção de um novo campo de experiência capaz de orientar o jovem Império na construção de seu destino. A crise do racionalismo ilustrado, agravado pelos conflitos ao longo do processo de emancipação política, exigiu a construção de novas formas de identificação coletiva, distintas tanto do mosaico de hierarquias do período colonial, quanto do frio cosmopolitismo do racionalismo ilustrado.

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Publicado

2006-11-01

Edição

Seção

Artigos