A (não) representação das negras e negros no jornal laboratório Foca Livre

Autores

Palavras-chave:

Negras e Negros, Jornal Laboratório, Exclusão, Foca Livre

Resumo

As pesquisas demográficas sobre os jornalistas no Brasil demonstram que a categoria é hegemonicamente branca. Estudos da área apontam que a representatividade nos veículos jornalísticos também privilegia a população branca em detrimento da parda e negra. Este texto volta o olhar para a formação das jornalistas, estudando a representação de negras e negros no jornal laboratorial Foca Livre, do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ao analisar os 25 anos do periódico, a pesquisa demonstra que a população negra não é representada, com presença ínfima em títulos, chamadas e fotografias. Quando aparecem, as negras e negros estão em contexto de mazelas sociais, o que reforça estereótipos de exclusão.

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Biografia do Autor

  • Felipe Simão Pontes, Universidade Estadual de Ponta Grossa
    Professor do departamento e da pós-graduação em Jornalismo. Líder do grupo de pesquisa "Jornalismo, Conhecimento e Profissionalização".
  • Gustavo Yoshio Ban, Universidade Estadual de Ponta Grossa
    Graduado em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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Publicado

2018-07-06

Como Citar

A (não) representação das negras e negros no jornal laboratório Foca Livre. (2018). Revista Alterjor, 18(2), 121-136. https://revistas.usp.br/alterjor/article/view/146754