O Cinema Novo e o sujeito negro - Zózimo Bulbul

Autores

  • Kariny Felipe Martins UNESPAR/FAP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2018.150403

Resumo

Com o intuito de renovar a imagem cinematográfica, as representações sociais
e raciais não passaram despercebidas pelo Cinema Novo. Filmes como Rio 40, graus (1955),
de Nelson Pereira dos Santos, Barravento (1969), de Glauber Rocha, e Ganga Zumba (1963),
de Carlos Diegues, levantaram questões raciais. Com crítica dura ao cinema industrial
– em especial as chanchadas da Vera Cruz –, os cinemanovistas tenderam a observar as
representações dos negros em outros movimentos. Geralmente, estereotipados, os atores
e as atrizes negras interpretavam personagens subalternos e secundários. Dentro deste
movimento, surge Zózimo Bubul (diretor negro), iniciando a carreira como ator, encontrou
no Cinema Novo a possibilidade de narrar o mundo a partir de si, ressignificando a imagem
do negro por ele próprio.

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Publicado

2018-11-13