Indústria Cultural e o espetáculo: os contrastes teóricos entre a Escola de Frankfurt e os Estudos Culturais Contemporâneos.

Autores

  • Thiago Ramires da Costa Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2010.35442

Palavras-chave:

Indústria cultural, Espetáculo, Escola de Frankfurt, Estudos Culturais.

Resumo

As teorias concebidas sob o viés marxista expressam sua percepção catastrófica da sociedade de consumo. A Escola de Frankfurt, através do discurso de Adorno, intitula de indústria cultural a inclusão das artes no sistema planificado e estruturado de mercantilização da cultura, além de colocá-la como manipuladora das massas para a contemplação passiva. Debord inaugura o conceito de sociedade do espetáculo e nos revela uma sociedade contemporânea pautada pelo consumo de imagens. Contudo, os estudos culturais complexificam algumas questões levantadas pela Escola de Frankfurt e pelos situacionistas, refletindo os novos modos de ser e a cultura da mídia instaurada pela indústria do entretenimento, lançando mão de um novo campo aberto para as problemáticas da sociedade contemporânea - um pensamento crítico aberto e flexível, subvertendo a distinção entre cultura superior e inferior

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Biografia do Autor

  • Thiago Ramires da Costa, Universidade Federal Fluminense
    Recém-formado em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (colação fev. de 2009) e, atualmente, estudante do curso de graduação em Estudos Culturais e Mídia. Área de pesquisa e interesse: arte; cultura; comunicação e mídia.

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Publicado

2010-02-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Indústria Cultural e o espetáculo: os contrastes teóricos entre a Escola de Frankfurt e os Estudos Culturais Contemporâneos. (2010). Anagrama, 3(3), 1-17. https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2010.35442