Como um clássico se torna um clássico? A fronteira entre arte e entretenimento na literatura

Autores

  • Marina Pastore Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2012.46375

Palavras-chave:

literatura, teoria literária, crítica literária, arte, entretenimento

Resumo

Este texto busca analisar as causas e origens da distinção que costuma ser feita entre “alta” e “baixa” literatura, discutindo também a atual diluição destes conceitos com o avanço das redes sociais. Alguns gêneros literários, como a autoajuda, a ficção policial ou o romance feminino, em geral são tidos a priori como de qualidade inferior; o valor literário é reservado ao domínio dos clássicos e da “literatura de proposta”, expressão sugerida por Umberto Eco para designar o tipo de literatura que não atende às expectativas do leitor, mas consegue formar um público próprio e cria novas expectativas para ele. A partir de conceitos da filosofia da comunicação, este trabalho abordará as origens desta diferenciação e o processo de revisão que ela sofre atualmente

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Biografia do Autor

  • Marina Pastore, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
    Aluna do 8º semestre do curso de graduação em Jornalismo da ECA-USP.

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Publicado

2012-07-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Como um clássico se torna um clássico? A fronteira entre arte e entretenimento na literatura. (2012). Anagrama, 6(1), 1-15. https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2012.46375