Patrimônio e desenvolvimento: as políticas de patrimônio cultural nos anos 1960

Autores

  • Claudia Feierabend Baeta Leal Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Departamento de Articulação e Fomento

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672016v24n0104

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar especificidades dos anos 1960 no que diz respeito às políticas de patrimônio, destacando algumas mudanças de entendimentos, noções e propostas, notadamente referentes às relações entre desenvolvimento, cultura e patrimônio trabalhadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, então Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DPHAN). Para tanto, vai-se partir das discussões e debates desse momento acerca dos efeitos da industrialização, do crescimento urbano e das políticas desenvolvimentistas sobre as políticas de patrimônio a partir dessa década, analisando as iniciativas voltadas à patrimonialização de bens culturais, à preservação do acervo que compunha o patrimônio histórico e artístico nacional e ao fomento de suas potencialidades econômicas. Na discussão proposta neste artigo, priorizar-se-ão os entendimentos e ações de preservação da DPHAN relacionados a identificação, valoração e proteção dos bens culturais, assim como os diálogos disciplinares e institucionais que a diretoria procurou estabelecer.

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Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material/Dossiê

Como Citar

LEAL, Claudia Feierabend Baeta. Patrimônio e desenvolvimento: as políticas de patrimônio cultural nos anos 1960. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 99–136, 2016. DOI: 10.1590/1982-02672016v24n0104. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/119840.. Acesso em: 19 abr. 2024.