O Mapa das Cortes: perspectivas cartográficas

Autores

  • Jorge Pimentel Cintra Universidade de São Paulo; Escola Politécnica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-47142009000200005

Palavras-chave:

Mapa das Cortes, Análise cartográfica, Análise quantitativa, Análise estatística

Resumo

O presente trabalho realiza uma análise exaustiva do Mapa das Cortes, aplicando critérios da cartografia, em particular da cartografia matemática. Assim, analisam-se: autor, escala, projeção, meridiano de origem, cores, convenções, simbologia e outros. Após uma análise morfológica qualitativa, passa-se a um exame quantitativo, comparando esse mapa com um atual, bastante preciso: com o auxílio de um programa de cartografia digital e uma planilha eletrônica foram comparadas as coordenadas geográficas (latitude e longitude) de mais de 430 pontos. A quantificação sistemática e detalhada dos erros em diferentes regiões, da costa atlântica à região amazônica, mostrou aspectos surpreendentes de como o Mapa das Cortes (MC) foi habilmente construído. Essa análise permitiu quantificar de maneira mais precisa as distorções, identificando em que locais foram introduzidas e seu caráter indubitavelmente proposital.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Como Citar

CINTRA, Jorge Pimentel. O Mapa das Cortes: perspectivas cartográficas . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 63–77, 2009. DOI: 10.1590/S0101-47142009000200005. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/5514.. Acesso em: 19 abr. 2024.