Memória e conhecimento do mundo: coleções de objetos, impressos e manuscritos nas livrarias de Portugal e Espanha, séculos XV-XVII

Autores

  • Ana Paula Torres Megiani Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-47142009000100010

Palavras-chave:

Colecionismo, Oralidade, Cultura escrita, Cartografia, Séculos XVI-XVII

Resumo

O artigo trata de uma época em que a idéia da coleção especializada não existia (séculos XVI e XVII), quando escrita e imagem, forma e conteúdo encontravam-se reunidos em um mesmo conjunto. Nas Câmaras de Maravilhas e Gabinetes de Curiosidades da Alta Idade Moderna, objetos exóticos, animais empalhados, pinturas, gravuras, impressos e manuscritos ocupavam o mesmo espaço como forma de apreensão do conhecimento do mundo. Homens como Manoel Severim de Faria, em Portugal, e Jerônimo de Mascarenhas, na Espanha, ambos contemporâneos da União Ibérica, estão entre esses possuidores de livrarias privadas; representantes de um tipo de letrado nos moldes do Renascimento que desapareceram com o surgimento dos métodos classificatórios e científicos do "colecionismo", difundidos a partir da segunda metade do século XVII.

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Como Citar

Memória e conhecimento do mundo: coleções de objetos, impressos e manuscritos nas livrarias de Portugal e Espanha, séculos XV-XVII . (2009). Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 17(1), 155-171. https://doi.org/10.1590/S0101-47142009000100010