A audiovisualidade da névoa: vídeo-cliffs vs vídeo-clips

Autores

  • Omar Rincón
  • Lina Tono Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade dos Andes (Colômbia).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2015.105527

Palavras-chave:

cinema, séries, televisão, vídeo, estética, videoclipe, névoa audiovisual

Resumo

A transparência é o valor da época: transparência democrática na política. Transparência visual no digital. Transparência do corpo na sedução. Este ensaio- criação afirma que, a partir de e no audiovisual, a transparência visual é um excesso de brilho para encobrir, ocultar, perder a polissemia das imagens. E propõe tornar ambíguo o visível, atrapalhar a vista, atravessar as aparências e adulterar as identidades como tática para obter narração, estética, verdade e representação do audiovisual. Assim, a figura da névoa é apresentada como o modo intermediário para intervir a moral e o brilho da imagem digital que tem seu céu na televisão e no videoclipe. Este ensaio-criação busca repensar a representação e a narração audiovisual através da figura da névoa. No final, é proposto o vídeo-cliff (a narração de vertigem sobre a névoa) como alternativa impura que atinge a transparência do videoclipe.

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Publicado

2015-06-14

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

Como Citar

A audiovisualidade da névoa: vídeo-cliffs vs vídeo-clips. (2015). ARS (São Paulo), 13(25), 115-133. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2015.105527