Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade

Autores

  • Artur de Vargas Giorgi

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117625

Resumo

Este breve ensaio justapõe algumas configurações do que pode ser chamado um povo. Se certas experiências estéticas – visuais e literárias – tendem a homogeneizar o efeito dessa nomeação, cristalizando-o a priori ou como resultado de uma síntese que apaziguaria sua heterogeneidade – seu aspecto monstruoso –, outros fazeres dão potência para sua singularidade irrepresentável. Aqui, a textura dos fragmentos não representa uma totalidade, conquanto eleja uma série de figuras. O sentido de povo se mostra assim sujeito a tensões que, afinal, franqueiam uma ética e posicionam uma crítica à contagem das vozes que é sempre desigual, excludente, mas pretensamente inclusiva e democrática.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2016-07-15

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

Como Citar

Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade. (2016). ARS (São Paulo), 14(27), 106-121. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117625