A farmácia performática: corpo e anticorpo no ato performativo

Autores

  • Elisa de Magalhães Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.122569

Palavras-chave:

corpo-imagem, relação, performance, hospitalidade, alteridade radical.

Resumo

Este artigo discorre sobre o ato performativo como desconstrução de si permanente, como relação conflituosa produtora de alteridades, entre elas, a alteridade radical, o todo outro, que é a cisão do corpo em íntimo e êxtimo, tão estranhos um para o outro que não podem se comunicar, surgem como corpo e anticorpo. Assim, o espectador só pode experienciar a performance se também performar, desconstruir-se, experimentar-se como infinito no infinito do outro. A atuação de Jean Desailly e Françoise Dorléac em cenas do filme La Peau Douce, de François Truffaut, são imagens deflagradoras do pensamento aqui desenvolvido sobre performance.

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Biografia do Autor

  • Elisa de Magalhães, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Professora adjunta do Departamento de Artes Visuais/Escultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2016-12-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A farmácia performática: corpo e anticorpo no ato performativo. (2016). ARS (São Paulo), 14(28), 207-219. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.122569