Lágrima-Pantera, a míssil: cinema Subterrânia

Autores

  • Theo Duarte Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.138522

Palavras-chave:

Lágrima-Pantera, Hélio Oiticica, Júlio Bressane, cinema amador, cinema experimental

Resumo

Propõe-se discutir o contexto específico da realização e analisar sequências do filme Lágrima-Pantera, a míssil, de Júlio Bressane, buscando-se compreender a importância da parceria e do trabalho pregresso de Hélio Oiticica em sua ideação e realização. Observa-se que esse intercâmbio é atravessado por um interesse comum pelo cinema amador e pelo cinema underground, principalmente pela valorização da precariedade dos meios, pelas potências do registro cinematográfico mais como prática do que como produto final e por sua marginalidade em relação aos campos artísticos – em um momento em que a experimentação no Brasil encontrava sérias barreiras, de modo que a marginalidade artística se tornava não somente uma opção, mas uma necessidade para a prática artística independente.

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Biografia do Autor

  • Theo Duarte, Universidade de São Paulo

    Theo Duarte é doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicação e Artes [USP] com pesquisa sobre as relações entre cinema experimental e artes visuais no cinema brasileiro e norte-americano. Foi programador do Cine Humberto Mauro [Belo Horizonte/2010-2011] e cocurador das mostras "Cinema Estrutural" [Caixa Cultural – RJ/2015] e "Visões da Vanguarda" [CCBB – SP/2016], entre outras.

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Publicado

2017-10-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Lágrima-Pantera, a míssil: cinema Subterrânia. (2017). ARS (São Paulo), 15(30), 181-206. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.138522