Yves Klein, Ícaro do modernismo

Autores

  • Fernanda Lopes Torres

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2013.64461

Palavras-chave:

Yves Klein, modernismo, arte contemporânea, suddenness, ética do azul

Resumo

Consideramos a obra de Yves Klein como uma (das últimas) poética(s) moderna(s) ao reconhecer a polaridade entre cor e vazio do monocromo junto ao tópos do instante. Apoiados no conceito de suddenness do crítico literário Karl-Heinz Bohrer, identificamos, entre a saturação máxima do azul e o vazio (emergência e potência da forma), experiência do presente absoluto equivalente à produção do novo. Nos anos 60, porém, esse coeficiente do novo começa a ser cada vez mais rapidamente apropriado pelo discurso cultural. Klein se apega então aos instantes que “insistem em nos abandonar” (Cioran) através de uma “farsa monocromo”.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Lopes Torres

    Fernanda Lopes Torres é doutora em História pela PUC-Rio e pesquisadora do CNPq, tendo publicado artigos em revistas universitárias e na Revista Novos Estudos CEBRAP. Atualmente leciona no Instituto de Artes da UERJ e atua como pesquisadora de arte na Multirio – Empresa Municipal de Multimeios.

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Publicado

2013-06-30

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

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