A Gramática de Artur Lescher

Autores

  • Ricardo Nascimento Fabbrini Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2015.105520

Palavras-chave:

Artur Lescher, arte brasileira, arte construtiva, gramática, alegoria

Resumo

O artigo visa contribuir para a caracterização da obra ou imaginário artístico de Artur Lescher. Destaca que a pureza de suas formas resulta de estruturas nãocompositivas, embora integre sua gramática, elementos de tensão, tanto entre materiais em uma mesma obra, quanto entre as obras uma vez dispostas na galeria. Procura associar, ainda, essa gramática a uma semântica, relacionando-a ao imaginário infantil, pois algumas de suas formas reenviam a brinquedos antigos, enquanto outras, à ideia de repetição, própria ao jogo. Face essa obra de matriz construtiva, que se abre, contudo, à alegoria, o fruidor é instado a desentranhar o enigma da imagem, no intento de aplacar a inquietude que resulta daquilo que, sendo familiar é também estranho (Das Unheimliche). É nesse aspecto que reside o poder de negatividade, de crítica social ou política de sua arte.

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Publicado

2015-06-14

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias