Una poética del resentimiento: memoria y moral en la obra de Louise Bourgeois
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.139856Palavras-chave:
Louise Bourgeois, memoria, resentimiento, creatividad, psicoanálisisResumo
El propósito de este artículo es mostrar el resentimiento como una forma eminentemente moderna de sensibilidad con la que situarse en el mundo y elaborar un proyecto de subjetivación personal. Utilizaré la obra de Louise Bourgeois porque su forma de entender el proceso creativo es un ejemplo paradigmático de cómo el resentimiento se vuelve creador dando lugar a dichos procesos de subjetivación. Desarrollaré la idea de que Bourgeois hace un arte resentido porque a través de este afecto trata con el motivo más existencial de su producción, es decir, cómo convertir lo accidental en necesario. Elaboraré mi argumento basándome en el texto de Judith Butler, Dar cuenta de uno mismo.
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