Cinema, ciência e percepção

Autores

  • Márcio Barreto Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2014.96741

Palavras-chave:

ciência, cinema, percepção, modernidade, fotografia.

Resumo

O cinema invoca a questão dos limites da percepção humana, pois modula o tempo em imagens tão reais quanto artificiais, revelando algo mais próximo de uma nova dimensão da realidade do que de sua representação. No início do século XX, a ciência modifica o real percebido através das lentes dos microscópios e das teorias da física moderna; o parentesco entre cinema e ciência está principalmente naquilo que excede o campo perceptivo e é explorado neste artigo para mostrar como a tensão entre o caráter estático da fotografia e a fluidez fugitiva do tempo revela a ciência sem seus estereótipos habituais.

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Biografia do Autor

  • Márcio Barreto, Universidade Estadual de Campinas
    Possui graduação em Licenciatura em Ciências pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1989), mestrado em Educação (1995), doutorado em Ciências Sociais (2007), ambos pela Universidade Estadual de Campinas e Pós-Doutorado na Université Paris-1 – Sorbonne (2014), com pesquisa sobre cinema e percepção pública da ciência. É Professor Doutor da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas e do Programa de Pós-Graduação do Laboratório de Estudos Jornalísticos (Labjor - IEL – Unicamp); membro do grupo de pesquisas Conhecimento Tecnologia e Mercado (CTeMe - IFCH - Unicamp) e do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (CHS - FCA – Unicamp), é autor dos livros Trama Matemática (Papirus, 2012), A física no ensino médio: livro do professor (Papirus, 2012), Física: Einstein para o ensino médio (Papirus, 2009) e Física: Newton para o ensino médio - uma leitura interdisciplinar (Papirus, 2002).

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Publicado

2014-12-24

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

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