Sensescape

narrativas flutuantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.152455

Palavras-chave:

cartografias, paisagens olfativas, espacialidades, narrativas urbanas

Resumo

Este texto aborda o sentido do olfato enquanto articulador e mediador do/no processo de construção de lugares e narrativas urbanas. Apresentam-se os artistas Peter de Cupere e Hilda Kozári e, respectivamente, as obras Smoke cloud (2013-2016) e Air, Smell of Helsinki, Budapest and Paris (2003), como ações poéticas nas quais o cheiro atua como elemento tático para inferência de dados e a percepção das relações espaciotemporais. Para contextualizar teoricamente o olfato como fenômeno social e cultural, referenciam-se Classen et al. (1994) e Porteous (1990), enquanto as narrativas artísticas apresentadas provocam um exercício transgressor à hegemonia visual. Assim, assume-se o cheiro como um modo fenomênico de ativação do espaço urbano, reconhecendo a sua imprecisão nas evocações e associações com a paisagem, o tempo e a memória. 

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Biografia do Autor

  • Luisa Paraguai, Pontificia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Brasil

    Luisa Paraguai é pesquisadora e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguagens, Mídia e Arte da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC- -Campinas). Consultora Ad Hoc da Capes e Fapesp. Reviewer da Leonardo, The MIT Press Journal. Vice-líder do Grupo de Pesquisa Produção e Pesquisa em Arte. Pesquisadora e artista nas interlocuções entre arte, design e tecnologia, investiga linguagens e materialidades que operacionalizam experiências perceptivas. Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (USP), mestrado e doutorado em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Pós-Doutorado no Planetary Collegium, Nuova Accademia di Belle Arti (NABA), Milão.

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Publicado

2019-05-12

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