Merda de artista para além da iconoclastia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.160625Palavras-chave:
Piero Manzoni, Merda de artista, iconoclastica, materialismo, informalResumo
O presente artigo propõe um aprofundamento da crítica de Merda de artista (1961), de Piero Manzoni. Com o intuito de nos afastarmos da hipertrofia do aspecto iconoclasta atribuído à obra por parcelas substanciais da crítica, contextualizamos a edição a partir de sua relação com outras obras do artista e com a poética de importantes intercessores, notadamente, Yves Klein e Marcel Duchamp. Questões relacionadas às articulações entre experiência estética e economia política e à clivagem entre a obra de Manzoni e o informalismo foram mobilizadas na construção de um solo a partir do qual as teses de Germano Celant sobre o artista pudessem ser tensionadas e os fundamentos culturais que perpassam a recepção de Merda de artista pudessem ser vislumbrados.
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