Correspondências artísticas e níveis de representação: direção de arte em L’ Inhumaine (Marcel L’ Herbier, 1923)

Autores

  • Tainá Xavier Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v2i1p174-189

Palavras-chave:

cenografia, cinema, figurino, modernidade

Resumo

A presente pesquisa propôs-se a analisar o campo criativo da direção de arte de cinema e suas relações de significação com a linguagem cinematográfica, através do estudo de caso do filme L’ Inhumaine (Marcel L’ Herbier, 1923). Partiu-se da inserção do cinema no conjunto das manifestações culturais modernas, que lidam com os limites entre realidade e representação, buscando-se nos elementos prófilmicos a compreensão da construção dos códigos regentes da visualidade criada pela direção de arte. Para tal, utilizou-se como referencial teórico o pensamento de Ismail Xavier, Marc Vernet, Chistian Metz, entre outros, e abordou-se o período de institucionalização do cinema industrial, sendo de especial importância estudos sobre o cinema dos pioneiros e as vanguardas artísticas europeias dos anos 1920.

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Biografia do Autor

  • Tainá Xavier, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

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Publicado

2012-10-07

Edição

Seção

Pesquisas Concluídas

Como Citar

Correspondências artísticas e níveis de representação: direção de arte em L’ Inhumaine (Marcel L’ Herbier, 1923). (2012). Revista Aspas, 2(1), 174-189. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v2i1p174-189