Parâmetros coevolutivos e contextos políticos para analisar e desenvolver modos de criação

Autores

  • Marila Annibelli Vellozo Campus Curitiba II/UNESPAR

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v6i2p46-56

Palavras-chave:

coevolução, dança, tempo real, modos de organização, autoritarismo

Resumo

 

Basear a criação ou organização de metodologias nas experiências e leitura própria de cada artista parece ser um caminho político ativo. Ainda, parte-se do pressuposto de que os modos de organizar uma criação artística podem ser estruturados por uma articulação, em Tempo Real, daquilo que emerge das dinâmicas propostas ao longo de um processo, não necessariamente sendo dados a priori. Por meio da experiência e sistematização da autora de seus próprios processos de criação em dança, este artigo objetiva tratar a ideia de metodologia como aspecto coevolutivo ao processo de criação, devendo-se atentar para o contexto político onde as escolhas dramatúrgicas e estéticas se desenvolvem e para mecanismos que insistem em permanecer restringindo espaços de participação, liberdades individuais e autonomias.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marila Annibelli Vellozo, Campus Curitiba II/UNESPAR
    Doutora em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora no curso de Dança do Campus II da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Líder do grupo de Pesquisa em Dança da Unespar. Artista e pesquisadora na área da dança

Referências

AVRITZER, L. Cultura política, atores sociais e democratização. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 10, n. 28, p. 109-122, jun. 1995.

______. Teoria democrática e deliberação pública. Lua Nova, São Paulo, n. 50, p. 25-46, 2000.

BUNGE, M. A. Emergence and convergence: qualitative novelty and the unity of knowledge. Toronto: University of Toronto, 2003.

______. Dicionário de filosofia. São Paulo: Perspectiva, 2006.

______. Political philosophy: fact, fiction and vision. New Jersey: Transaction Publishers, 2009.

CHAUÍ, M. Cultura política e política cultural. Estudos Avançados, São Paulo, v. 9, n. 23, p. 71-84, 1995.

DAWKINS, R. Desvendando o arco-íris. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

______. O gene egoísta. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001.

______. The extended phenotype. New York: Oxford University Press, 1999.

MARTIN-BARBERO, J. Ofício de cartógrafo: travessias latino-americanas da comunicação na cultura. São Paulo: Loyola, 2004.

MOISÉS, J. Á. Os brasileiros e a democracia. São Paulo: Ática, 1995.

O’DONNELL, G. Horizontal accountability in new democracies. Journal of Democracy, Washington, DC, v. 9, n. 3, p. 112-126, 1998.

PEREIRA, M. L. D. As políticas públicas locais e os processos de “hibridação” no Brasil e na América Latina. In: DAGNINO, E.; TATAGIBA, L. (org.). Democracia, sociedade civil e participação. Chapecó: Argos, 2007. p. 331-350.

PORT, R.; GEDER, T. van (orgs.). Mind as motion. Massachusets: The MIT Press, 1995.

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

THELEN, E. Time-scale dynamics and the development of an embodied cognition. In: PORT, R.; GEDER, T. (ed.). Mind as motion. Massachusetts: The MIT Press, 1995. p. 69-100.

______. Grounded in the world: developmental origins of the embodied mind. In: TSCHACHER, W.; DAUWALDER, J.-P. The dynamical systems approach to cognition. Singapore: World Scientific Publishing, 2003. p. 17-44.

Downloads

Publicado

2016-12-31

Como Citar

Parâmetros coevolutivos e contextos políticos para analisar e desenvolver modos de criação. (2016). Revista Aspas, 6(2), 46-56. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v6i2p46-56