Fragmentos estélicos de palmae, procedentes da formação AÇU(?), Bacia Potiguar, Brasil

Autores

  • Diana Mussa DNPM
  • León Diniz Dantas de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Instituto de Geociências
  • Amaro Barcia-Andrade UFRJ; Museu Nacional; Departamento de Geologia e Paleontologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v15i0p129-141

Resumo

Pequenos fragmentos silicificados de lenho (diâmetro = 2,0 - 2,5 cm) representando frações de esteios, mal preservados, de monocotiledôneas (tipo atactostélico) foram coletados por um dos autores (L.D.D.O.) em arenito atípico da Formação Açu, Cretáceo da Bacia Potiguar, no extremo nordeste do Brasil. O afloramento situa-se nos arredores de João Câmara, Estado do Rio Grande do Norte. Os espécimens reconstituem o plano anatômico dos caules de Palmae ou (?) de algum tipo consistente de eixo foliar (pecíblos, raque) ou pedúnculos frutíferos de plantas da família. De preferência, a caracterização anatômica permite compará-los com alguns dentre os gêneros arbustivos ou herbáceos de Palmae, como os do grupo informal Lepidocarióide; não se descarta de todo a possibilidade de serem comparados a fragmentos de eixos foliares desse mesmo grupo ou do grupo informal Arecóide. Os mencionados grupos têm hoje representantes nativos na região. Algumas questões ligadas à problemática taxonômica das Palmae fósseis (caules, pecíolos, pedúnculos frutíferos, etc.) são discutidos nesse artigo. Igualmente, chama-se a atenção para o significado paleoecológico e paleofitogeográfico desse achado em favor da interpretação paleoambiental

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Publicado

1984-01-01

Edição

Seção

nao definida