Eustelos gondwânicos de medulas diafragmadas e a sua posição estratigráfica

Autores

  • Diana Mussa UFRJ; Museu Nacional

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v17i0p11-24

Resumo

Com base em estudos palinológicos os autores em geral tendem a relacionar o Irati com as formações Ecca e Raniganj da África e índia, enquanto estudos sobre eustelos gondwânicos indicam semelhanças com horizonte inferior, relacionado ao Barakar e White-Band (índia e África). Conforme publicação anterior, a biozona relativa aos gêneros solenóides substancia tal conclusão. No presente trabalho é apontado um novo grupo de plantas em que a biozona correspondente como que superpõe, de modo aproximado, a biozona solenóide e, por isso, oferece idêntica dificuldade de correlação em face dos intervalos palinológicos. Nessa biozona as medulas dos eustelos expõem diafragmas e lacunas. Tais estruturas se dispõem segundo parâmetros definidos que indicam a sua relação herdada ou genética. A distribuição dos eustelos de medulas diafragmadas, através de formações gondwânicas distanciadas entre si, implica na estreita semelhança de condições ambientais, atuantes sobre o corpo vegetativo daquelas plantas fazendo resultar respostas adaptativas. Essas compreendem os recursos xeromórficos, programáticos, dos planos anatômicos, particulares a cada gênero e associados ou não ao esclerênquima. Evidências apontam tratar-se de um grupo de alta especialização ou adaptação, para a sobrevivência em ambientes insólitos, como os de aeração escassa, ou de águas salobras ou impróprias à vida. A compartimentação da medula, no caso, tanto serviria para a aeração quanto para a armazenagem de águas próprias em períodos inóspitos

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Publicado

1986-01-01

Edição

Seção

nao definida