Utilização de diagrama ferro-titanio na distinção química entre orto- e para-anfibolitos

Autores

  • A. U. G Peloggia USP; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Geral
  • M. C. H Figueiredo USP; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Geral

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v22i0p51-60

Resumo

Um diagrama simples, confrontando os valores em peso % de ferro total como FeO versus TiO2, parece ser muito eficaz na distinção química de para- e orto-anfibolitos. Os para-anfibolitos derivados por metamorfismo e descarbonatação de misturas de pelitos com carbonatos têm, de modo característico valores mais reduzidos de FeO¹ e TiO2 do que os dos orto-anfibolitos. Uma distinção particularmente boa ocorre com o FeOt que apresenta valores mais baixos do que 8% em peso para os anfibolitos metassedimentares. No caso de contribuição significativa de detritos ou tufos básicos, estes anfibolitos supra-crustais deverão ter uma composição bastante semelhante à de ortoanfibolitos, como seria de se esperar, embora muitos autores os classifiquem como paraderivados. Outra possibilidade de confusão pode ocorrer com orto-anfibolitos derivados do metamorfismo de rochas básicas que sofreram processos de acumulação de cristais (e.g., de clinopiroxênio e plagioclásio), que podem ter teores baixos de Fe e Ti Essas rochas acumuladas, contudo, podem geralmente ser distinguidas pelos conteúdos de outros elementos químicos e eventualmente por evidências de campo ou petrográficas.

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Publicado

1991-01-01

Edição

Seção

nao definida