Diamantes de capa verde: freqüência, distribuição e possível origem nos depósitos diamantíferos de Minas Gerais

Autores

  • M. L. S. C Chaves UFMG; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia
  • J Karftmkel UFMG; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia
  • A Banko Universidade de Viena; Instituto de Mineralogia
  • R Stasiulevicius CNEN; Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear
  • D. P Svisero USP; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Petrologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v27i0p51-60

Palavras-chave:

diamante, mineralogia, gemologia, capa verde

Resumo

Diamantes mostrando uma ínfima película verde, na forma de manchas irregulares, conhecidos como diamantes de "capa verde", são comuns principalmente em certos depósitos sedimentares de Minas Gerais. Cristais de diamante com essas características foram estudados nas mais importantes áreas produtoras da Província Diamantífera do Espinhaço e, comparativamente, na região de Coromandel. A freqüência de diamantes com capa verde nesses depósitos varia em percentagens, mas elas são relativamente altas na Província do Espinhaço, onde mostram valores sempre superiores a 25%, podendo localmente alcançar 90%. De outra forma, na região de Coromandel, este valor é inferior a 0,5%. São discutidas as duas principais hipóteses para a origem da capa verde: irradiação in situ a partir de minerais radioativos, ou presença de certos elementos cromóforos na parte mais externa dos cristais. A análise dos dados, porém, mostrou que existe uma associação entre os dois fatores, restando determinar a contribuição relativa de cada um deles na intensidade da pigmentação verde.

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Publicado

1996-01-01

Edição

Seção

nao definida