Evaluating geoscan AMSS MK-II for gold exploration in the Fazenda Maria Preta District, Rio Itapicuru greenstone belt, Bahia State, Brazil

Autores

  • I. D. M Prado Serviço Geológico do Brasil
  • A. P Crósta UNICAMP; Instituto de Geociências

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v28i0p63-83

Palavras-chave:

Remote Sensing, Gold Exploration, Greenstone Belt

Resumo

O Greenstone Belt do Rio Itapicuru (RIGB), localizado no nordeste do Brasil, é uma importante região produtora de ouro no país. Ele contém dois importantes distritos mineiros, o da Fazenda Brasileiro e Fazenda Maria Preta, pertencentes à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), além de diversas outras ocorrências auríferas, todas elas associadas a processo de alteração hidrotermal ao longo de zonas de cisalhamento. Em 1992, imagens do sensor multiespectral Geoscan foram obtidas em mais de 7.500 km² do greenstone. O Geoscan AMSS Mk-II é um sensor aeroportado que cobre 24 bandas espectrais, com 5 metros de resolução espacial no caso deste levantamento. Técnicas padrão de processamento de imagens, aplicadas imediatamente após o levantamento, definiram uma série de anomalias espectrais, relacionadas a processos de silicifícação e oxidação, que podem tanto ser devidos a processos de alteração hidrotermal quanto intempéricos. Esses dados foram reprocessados para uma porção do RIGB na tentativa de se definir possíveis anomalias espectrais devidas a minerais de alteração hidrotermal, utilizando a técnica denominada feature-ohentated principal component selection (FPCS), modificada para uso com os dados Geoscan. Análises espectrais de laboratório foram realizadas em amostras de solos residuais e em rochas, no sentido de estabelecer a expressão superficial dos minerais de alteração hidrotermal que ocorrem em sub-superfície e orientar o processamento e a interpretação das imagens. Isso resultou na produção de imagens "componentes minerais", nas quais a distribuição espacial de alguns minerais de alteração é mostrada. Resultados da análise espectral de solos residuais mostraram que a goetita pode ser utilizada como um indicador superficial da presença de alteração hidrotermal e que não é possível diferenciar as zonas de alteração das rochas que as contém com base em feições espectrais de minerais contendo o ânion hidroxila ou carbonato.

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Publicado

1997-01-01

Edição

Seção

nao definida