O Cambro-Ordoviciano da Provincia Borborema

Autores

  • Benjamim Bley de Brito Neves Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências; Departamento de Geologia Geral

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v29i0p175-193

Palavras-chave:

Transition stage, Eo-Paleozoic, molasse, pull-apart basin, foredeep, intradeep, foreland, shear zone, basin-formation tectonics

Resumo

Este trabalho descreve coberturas vulcano-sedimentares que caracterizam o intervalo de tempo entre o Neoproterozóico DI e o início do Ordoviciano, relativamente bem representados na Província Borborema, Nordeste do Brasil, e que são geralmente chamados de depósitos molássicos. Tratam-se de rochas elásticas imaturas, grosseiras com passagens laterais para termos pelíticos, de natureza continental, e o vulcanismo é variável, a maioria das vezes de caráter ácido a intermediário. Dois tipos de depósitos/bacias são identificados: O primeiro ligado a evolução de depressões extensionais ao longo de zonas de cisalhamento, da fase de tectónica extrusional da província proterozóica da Borborema. (tipo LL). O segundo tipo constitui bacias de antepaís (antefossas) e riftes distais ligados aos processos de evolução tardi a pós-tectônicos do orógeno Sergipano, da borda nordeste (e natureza "miogeclinal") do Craton do São Francisco. Em ambos os casos a preservação destes depósitos - hoje muito escassos e rarefeitos se deveu à proteção imediata de coberturas paleozóicas (silurianas e mais jovens) das sinéclises e de riftes mesozóicos (gerados à partir das sinéclises). As ocorrências mais expressivas, em espessura e extensão destes depósitos estão no substrato das bacias paleozóicas, conforme ciados de geofísica e outros de subsuperfíàe. Alguns destes riftes eo-paleozóicos atuaram inclusive como riftes precursores da Sinéclise do Parnaiba.

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Publicado

1998-01-01

Edição

Seção

nao definida