Note on the selectivity of meshes used by the Santos fishing fleet

Autores

  • I. D. Richardson FAO
  • E. P. dos Santos Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico; Grupo de Pesquisas sôbre a Pesca Marítima

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0373-55241962000100003

Resumo

Neste trabalho, adotou-se o método empregado por Lucas et al. (1954), Margetts (1957) e Beverton & Holt (1957), para o estudo da seletividade, produzida pelas malhas das redes da frota pesqueira de Santos, sobre as seguintes espécies: "Corvina" (Micropogon furnieri), "Pescada-foguete" (Macrodon ancylodon), "Goete" (Cynoscion petranus), "Tortinha" (Isopisthus parvipinnis), Cangauá" (Bairdiella ronchus), "Maria Luísa" (Paralonchurus brasiliensis) e "Oveva" (Larimus breviceps). O estudo baseou-se nas seguintes hipóteses: primeiramente, que a malha fosse completamente flexível, em segundo lugar, completamente rígida, com as proporções de 2:3 entre as diagonais e em terceiro lugar, que o peixe pudesse tomar secção transversal circular. Através de retas de regressão, foram estabelecidas correlações entre a malha, nas duas situações e o comprimento do peixe, com 50% de probabilidade de escape. Concluiu-se que os barcos brasileiros da frota, devido à malhagem pequena, capturam peixes de comprimento inferior ao aceito pelo mercado, produzindo depredação, o que não acontece com os barcos japoneses.

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Publicado

1962-01-01

Edição

Seção

naodefinido