Forma da correlação T-S de massas de água das regiões costeira e oceânica entre o Cabo de São Tomé (RJ) e a Ilha de São Sebastião (SP), Brasil

Autores

  • Luiz Bruner de Miranda Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591985000200002

Palavras-chave:

Massas de agua, Plataforma continental, Talude continental, Zona costeira, Zona oceânica, Diagramas T-S, N/Oc. "Prof. W. Besnard", Costa sudeste^i1^sBra

Resumo

As variações na estrutura e em propriedades de massas de água da plataforma continental e das de água oceânica adjacente são estudadas com base em expressões analíticas das curvas T-S, As medições das variáveis oceanográficas foram feitas por métodos clássicos numa rede de estações hidrografiacas, as quais foram amostradas em cinco intervalos de tempo (5-10 dias) cada um, entre os meses de janeiro de 1970 e fevereiro de 1971. A revisão da classificação das massas de água usada sob condições regionais confirma que as Massas de Água Subtropical Profunda (ASTP), Subtropical (AST) e Centrando Atlântico Sul (ACAS), são designações diferentes de uma mesma massa de água. A ultima nomenclatura, Água Central do Atlântico Sul (ACAS), é sugerida para indicar a massa de água com índice termohalino (20,0ºC; 36,36 ) , a qual e observada sob a Massa de Água Tropical. Esse valor de salinidade e um pouco maior do que o índice termohalino modificado da ACAS (36,20 ) e pode ser usado com vantagem nos cálculos volumétricos na área. As expressões polinomiais da curva T-S, cujos coeficientes foram determinados pelo método dos mínimos quadrados, foram usadas em aplicações práticas. Nessas aplicações, foram desenvolvidos métodos alternativos para a determinação da derivada termohalina e da razao de densidade constante (Rρ = αdT/βdS).

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Publicado

1985-01-01

Edição

Seção

Artigos