Siphonophora from the coast of Brazil (17ºS to 24ºS)

Autores

  • C.R. Nogueira Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Biologia Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Biologia Marinha
  • S. dos R. Oliveira Jr Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Biologia Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Biologia Marinha

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591991000100004

Palavras-chave:

Zooplâncton, Composição da comunidade, Distribuição ecológica, Siphonophora, Cnidaria, Atlântico Sul Ocidental, Brasil

Resumo

No período de 26 de julho a 20 de setembro de 1984, na costa leste do Brasil, entre Cabo Frio (RJ) e o Arquipélago dos Abrolhos (BA) realizou-se a Operação ESPIRITO SANTO I" onde foram realizadas noventa e nove estações oceanográficas com o objetivo de coletar informações representativas de uma situação de inverno e o estudo da ressurgência nos bancos do sistema Vitória - Trindade. O zooplâncton foi coletado com redes de 250 µm de malhas em arrastos verticais de 5 m acima do fundo até a superfície nas estações costeiras, e de 200 m a superfície, nas oceânicas. Foram identificadas três massas d'água na região: Água Tropical, Agua Central do Atlântico Sul e Agua de Plataforma, sendo que 88% das estações localizaram-se no núcleo da Corrente do Brasil. Foram encontradas vinte e uma espécies de Siphonophora, sendo duas da sub-ordemPhysonectae e as demais da sub-ordem Calycophorae. As espécies com maior percentual de ocorrência nas amostras foram: Eudoxoides spiralis (81%), Diphyes bojani (78%), Bassia bassensis (60%) e Lensia subtilis (53%). A diversidade específica mostrou valores baixos, inferiores a 1,5 bits.ind-1, nas estações próximas a costa e aos bancos, e valores maiores entre 2,5 e 3,0 bits.ind-1 nas demais estações. Com o objetivo de analisar as variações observadas na distribuição das onze espécies mais abundantes, os dados foram tratados através de uma análise Fatorial de Correspondência. Os dois primeiros eixos fátoriais representando a influência do gradiente costa-oceano e o papel das relações tróficas contribuíram com 60% da variabilidade observada na distribuição dos organismos.

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Publicado

1991-01-01

Edição

Seção

Artigos