Distribution and abundance of carangid larvae in the southeastern Brazilian Bight during 1975-1981

Autores

  • Mario Katsuragawa Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Yasunobu Matsuura Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591992000100005

Palavras-chave:

Carangidae, Levantamentos ictioplanctônicos, Larvas de peixe, Número da população, Distribuição sazonal, Fatores abióticos, N/Oc. "Prof. W. Besnard", Brasil, costa sudeste

Resumo

No presente trabalho estudaram-se a distribuição e a abundância de larvas de peixes da família Carangidae da costa sudeste do Brasil, entre Cabo Frio (23ºS) e Cabo de Santa Marta Grande (29ºS). As amostras foram coletadas com rede Bongô (malhagens de 0,505 mm e 0,333mm) em arrastos oblíquos, durante dez cruzeiros oceanográficos com o N/Oc. "Prof.W.Besnard", do Instituto Oceanográfico da USP e com N/Oc. "Cruz dei Sur", da PDP-SUDEPE. Foram identificados cinco táxons ao nível de espécie (Trachurus lathami, Chloroscombrus chrysurus, Decapterus punctatus, Selene setapinnis e Selene vomer), além de quatro ao nível de gênero (Oligoplites, Caranx, Serioia e Trachinotus). A espécie mais abundante foi T lathami (58,44% do total de larvas da família Carangidae), seguida por C. chrysurus (15,22%) e D. punctatus (12,17%). T. lathami e D. punctatus apresentaram distribuição ampla por toda a região nerítica, enquanto que C. chrysurus restringiu-se apenas às regiões mais próximas da costa. As larvas de carangídeos foram encontradas durante todas as épocas do ano, mas na primavera e no verão observou-se a maior abundância, o que caracteriza maior intensidade de desova durante estas estações. Esse período de pico de desova relaciona-se, aparentemente, à variação da estrutura hidrográfica da região.

Downloads

Publicado

1992-01-01

Edição

Seção

Artigos