Feeding of a pelagic chaetognath, Sagitta friderici Ritter-Záhony off Ubatuba region (São Paulo, Brazil)

Autores

  • Luz Amelia Vega-Pérez Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Tsui Hua Liang Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591992000100008

Palavras-chave:

Alimentação, Predação, Zooplâncton, Chaetognatha, Sagitta friderici, Ubatuba^i2^, Brasil

Resumo

Espécimens de Sagitta friderici foram coletados numa estação fixa de 38 m de profundidade, ao largo de Ubatuba, Estado de São Paulo, em março de 1989. Arrastos verticais, acima e abaixo da termoclina, foram feitos com rede de fechamento (50 cm de diâmetro de boca e malha de 0.200 mm) durante três dias consecutivos e em intervalos de seis horas. O estudo de 3175 indivíduos, nos estágios de O-IV, revelou que 2415 apresentaram o trato digestivo vazio e 760 com algum tipo de alimento. Destes últimos, 283 continham material amorfo e os 473 restantes de 1 a 3 presas. Das 488 presas identificadas, 99,74% estavam localizadas na região posterior do trato digestivo e 0,26% na região anterior. A dieta de S. friderici esteve constituída de Crustácea, Annelida, Urochordata, Chaetognatha e Mollusca. Dentre os Crustácea, os Copepoda foram os mais abundantes, predominando os Calanoida e Cyclopoida. O estágio 0 de S. friderici teve preferência pelos náuplios de crustáceos, enquanto que uma maior diversificação do alimento, incluindo a prática do canibalismo, foi observada a partir do estágio I. Não houve diferenças significativas na composição da dieta dos indivíduos coletados nos diferentes períodos do dia. Os espécimens de S. friderici coletados acima da termoclina apresentaram maior porcentagem de tratos digestivos (FCR) contendo alimento.

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Publicado

1992-01-01

Edição

Seção

Artigos