Avaliação prévia da toxicidade de um efluente simulado derivado de petróleo sobre Promysis atlantica (Crustácea, Mysidacea)

Autores

  • Van Ngan Phan Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Vicente Gomes Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Maria José de Arruda Campos Rocha Passos Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591994000100010

Palavras-chave:

Mysidacea, Promysis atlântica, toxicologia marinha, toxicidade, petróleo

Resumo

Foram realizados experimentos para avaliar previamente o potencial tóxico de duas amostras de efluente derivado de petróleo a ser lançado no canal de S. Sebastião, através de um emissário submarino que está sendo construído no Terminal Marítimo "Almirante Barroso" (TEBAR). As amostras (denominadas Efluente-A e -B) foram fornecidas pela PETROBRÁS e foram testadas com jovens e adultos de Promysis atlântica (Crustacea, Mysidacea). Em relação ao Efluente-A, concentrações entre 1% e 5% alteram significativamente a taxa de mortalidade dos animais em curto intervalo de tempo (24-96 horas). No caso do Efluente-B concentrações de 0,075% (96 horas) estão no limite máximo de exposição que não afeta a sobrevivência dos jovens da mesma espécie. Os testes demonstraram serem as duas amostras (Efluentes A e B) bastante diferentes uma da outra, sendo a segunda cerca de dez vezes mais tóxica que a primeira. Além disso, a toxicidade dos efluentes varia também em função do armazenamento. Outros possíveis efeitos dos efluentes sobre o ecossistema são discutidos.

Downloads

Publicado

1994-12-01

Edição

Seção

Artigos