Distribution of benthic foraminifera in the southwestern zone of the estuarine-lagoonal system of Iguapé-Cananéia (Brasil)

Autores

  • Beatriz Beck Eichler Universidade São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Jean-Pierre Debenay Université d'Angers; Laboratoire de Géologie
  • Carla Bonetti Universidade São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Wania Duleba Universidade São Paulo; Instituto Oceanográfico

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591995000100001

Palavras-chave:

Foraminiferos, Oceano Atlântico, Laguna, Mangue, Meios paralicos, Confinamento, Cananéia, SP, Brasil

Resumo

Cem espécies de foraminíferos bentônicos foram determinadas na area de estudo (25ºS - 48ºW). Em 50 cm³ de sedimento de superfície foram encontradas 0 a 3.000 testas e até 32 espécies. A microfauna do complexo lagunar-estuarino de Iguape-Cananéia é a mais rica dentre aquelas descritas em outros ambientes paralicos do Brasil. Esta riqueza microfaunística seria resultante da grande influencia marinha na Baía de Trapandé. A distribuição dos foraminíferos na área estudada é caracterizada pela ocorrência, nas proximidades da desembocadura, de faunas com afinidades marinhas, dominadas por espécies calcarías, que passam a faunas onde as espécies aglutinantes são cada vez mais importantes, como por exemplo, Ammotium salsum e Gaudryina exilis. Finalmente, nas zonas confinadas, com salinidade baixa, as associações são oligoespecíficas, e há o predominio de Milammina earlandi. A abundância do genero Pararotalia no Mar de Cananéia revela que este é menos confinado que o Mar de Cubatão, onde este gênero é ausente. A distribuição das espécies de foraminíferos é também influenciada pelos efluentes urbanos.

Publicado

1995-01-01

Edição

Seção

nd