Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003

Autores

  • Rodrigo Romero Corrêa Universidade Anhembi Morumbi, Faculdade de Veterinária, São Paulo, SP
  • André Luís do Valle Zoppa Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Luís Cláudio Lopes Correia da Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Wilson Roberto Fernandes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Raquel Yvonne Arantes Baccarin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Rodrigo Silvério Ferreira da Cruz Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Denise Tabacchi Fantoni Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26505

Palavras-chave:

Eqüinos, Cirurgia, Enterólitíase, Corpo estranho, Abdômen agudo

Resumo

No período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003, foram realizados 195 procedimentos cirúrgicos de abdômen agudo em eqüinos, no Serviço de Cirurgia de Grandes Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. Dentre eles, foram diagnosticados 30 casos de enterolitíase e sete casos de corpo estranho, localizados em intestino grosso. Das 37 laparotomias, 35 foram realizadas em decúbito dorsal com acesso pela linha média e duas em estação com acesso pelo flanco. Os animais apresentaram idade variando de um a dezoito anos com média de oito anos, sendo 25 machos e 13 fêmeas. As formações e corpos estranhos apresentaram a seguinte localização: 13 (35,14%) em cólon maior, 19 (51,35%) em cólon menor, 03 (8,10%) em cólon transverso e 02 (5,41%) em cólon transverso e menor. Em relação à evolução, 23 (62,16%) receberam alta e 14 (37,84%) evoluíram para óbito (6) ou foram submetidos à eutanásia (8). Seis procedimentos de eutanásia foram realizados no período trans-operatório e dois no período pós-operatório. Dentre os animais que apresentaram evolução satisfatória, destacam-se um caso em que foram retirados sete enterólitos e outro em que a ponta de um prego que era o núcleo do enterólito se mantinha proeminente e em contato com a mucosa intestinal. Comparativamente às demais afecções do intestino grosso dos eqüinos e pela análise dos resultados obtidos neste estudo, conclui-se que os processos obstrutivos causados por enterólitos ou corpos estranhos apresentam prognóstico favorável.

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Publicado

2006-04-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Corrêa RR, Zoppa AL do V, Silva LCLC da, Fernandes WR, Baccarin RYA, Cruz RSF da, et al. Estudo retrospectivo dos casos de enterolitíase e corpo estranho em intestino grosso de eqüinos, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2003. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de abril de 2006 [citado 10º de maio de 2024];43(2):242-9. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26505